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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

A liberdade liberal burguesa

A liberdade liberal proposta pela ‘’saudosa’’ burguesia é falsa, e assim como a ilusão de liberdade através do consumo, faz nos crer que somos livres ao exercermos a chamada cidadania, o ser político. Nessa lógica, a sociedade seria uma “máquina” cujas engrenagens precisam funcionar bem lubrificadas e ajustadas para o bom andamento da vida. O estado, as suas instituições e seus aparelhos que segundo Althusser escamoteiam a realidade e impedem que a grande massa tome consciência dos fatos, de suas verdadeiras razões e de suas implicações, e, com isto, que realizem mudanças afetivas, cabendo a essa apenas trabalhar e saber quando e onde deve opinar, e querem convencer que é liberdade o direito de aceitar toda essa depravação. Ser livre é ter o direito de ser uma peça útil para o capital?Encarcerado no senso comum? Deixando que a moral seja negociada pelo estado? Só existimos enquanto cidadãos, produzindo, consumindo e prestando obediência às leis estatais

Mas amigos isso não é liberdade é apenas uma pseudo-segurança de cuja liberdade é pseudônimo, a verdadeira liberdade consiste em romper com a moral burguesa e destituir o poder que essas exercem em suas vidas, e, portanto ser livre é a escolha mais difícil que um cidadão pode fazer nessa falsa democracia, ao decidir ser livre, a sociedade que nos cerca se volta contra nós e todo o sistema tenta esmagar o resto de esperança que ainda existe ser livre é recusar a ignorância. Mas essa verdade é combatida com o falso dogma que a ignorância é uma benção, mas a sabedoria não é um fado, sim existe um fado aos livres, a esses apenas a dor dos chicotes que o sistema utiliza para tentar nos escravizar. Proponho-lhes que escolham em ser livres ou continuarem com a falsa segurança que os opressores lhe empoe, sua vida será mais simples se você continuar sendo escravo do sistema, mas não se engane isso é se corromper a verdade, no final das contas a decisão é sua, mas só com o apoio de todos conseguiríamos a liberdade política.

 “(...) A liberdade política significa que a “polis”, o Estado são livres; a liberdade religiosa, que a religião é livre; a liberdade de consciência, que a consciência é livre e não que eu seja livre do Estado, da religião e da consciência, ou que eu tenha me livrado disso tudo. Não se trata de minha liberdade, mas daquela de uma potência que me domina e me subjuga: um de meus tiranos – o Estado, a religião, a consciência – é livre, um desses tiranos que fazem de mim seu escravo, de tal modo que sua liberdade é minha escravidão.” (Stirner, Max Stirner e o Anarco Individualismo, pg50)

Nascemos integrados ao sistema, não foi uma escolha, e aquele que o renuncia sofre todos os métodos de repressão, pelo Estado para que não se torne um exemplo, já que é muito perigoso para aquele que quer impor uma estrutura e um sistema sobre a sociedade haver elementos que o contradizem.